STEPHEN KING

O compressor de ar azul: um conto de horror

SOBRE A HISTÓRIA:
Em uma das obras mais autoconscientes de King (ele até invade, pessoalmente, a narrativa, se apresentando e nos lembrando que “A regra número um para todos os escritores é que os contadores de histórias não valem um peido se comparado com o ouvinte”), nós somos apresentados a Gerald Nately, um escritor aspirante que escreve sobre sua proprietária gorda de 70 anos, a senhora Leighton. Quando ela ri de seu manuscrito, ele pega o compressor de ar azul…

A IDEIA DA HISTÓRIA:
”Eu amo a ironia nos quadrinhos da E.C. Comics. Eu lembro de uma história sobre um homem gordo casado com uma mulher magra. Ambos estavam armando para matar um ao outro. Finalmente, o homem gordo enfiou um compressor de ar na garganta de sua esposa e a encheu como um dirigível até que ela explodisse. Depois de cometer o assassinato, quando ele está subindo as escadas, ele para no lugar em que ela fez uma armadilha para que um cofre caísse em cima dele. Splat! Isso o deixa todo achatado. Então, o magro fica gordo e o gordo fica magro. Isso nos oferece um belo exemplo da teoria do Antigo Testamento do olho por olho. Ou, como os espanhóis dizem, a vingança é um prato que se come frio.” (Stephen King em “Novelistas amam seus pesadelos” e “Dança macabra”)

Crédito da foto: Shane Leonard • Mais: stephenking.com